Sete cidades do Estado encaminharam solicitação à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para receberem os medicamentos cloroquina e hidroxicloroquina para tratamento de pacientes com Covid-19. Os municípios que fizeram o pedido foram: Cachoeiro de Itapemirim, Mimoso do Sul, Iúna, Itapemirim, Marilândia, Aracruz e Montanha.
Em Cachoeiro, a prefeitura informou que aguarda a chegada de medicamento à base de cloroquina para utilizar no tratamento de infectados pelo novo coronavírus.
“O município deu a opção de tratamento com cloroquina para o médico e para o paciente. É bom frisar que a indicação da cloroquina para o tratamento é por conta do médico”, informou a prefeitura, através de nota enviada à redação do portal Dia a Dia ES.
Em Itapemirim, o prefeito Thiago Peçanha Lopes divulgou no último dia 7 que a prefeitura vai distribuir kits com cloroquina e outros medicamentos para o tratamento de pacientes com Covid-19.
“O município de Itapemirim distribuirá, mediante prescrição médica, kits de medicamentos com cloroquina e azitromicina a partir do resultado positivo do teste do C19, além de ampliar a testagem da população”, escreveu o prefeito em suas redes sociais. O chamado kit Covid-19 também virá com ivermectina e dipirona.
Por nota, a prefeitura informou que “a decisão do prefeito em utilizar o medicamento mencionado foi devido não haver nenhuma pesquisa que comprove a ineficácia do medicamento. Mediante isto, ele como médico, reuniu a equipe da saúde e fizeram um protocolo próprio do município. Onde o paciente que apresentar os primeiros sintomas de Covid-19, e se o médico após a avaliação prescrever o kit, e o paciente aceitar, o mesmo sairá da unidade Sentinela com os medicamentos”.
Segurança
A Sesa informou que o uso da cloroquina não foi suspenso pelo Estado. A orientação aos municípios é para adotarem medidas e protocolos de tratamento baseados em evidências e com foco na segurança do paciente.
“Nunca proibimos o uso da cloroquina no Estado. Sempre foi respeitado a decisão médica e a decisão das entidades públicas e privadas de adotarem protocolos próprios”, disse Nésio Fernandes, secretário de Estado da Saúde.
Ele disse que o Estado mantém a orientação da não recomendação do uso da cloroquina e hidroxicloroquina com prescrição universal em pacientes graves ou leves.