Simpósio de Oncologia em Cachoeiro debate sobre tratamento personalizado do câncer

Foto: Helena Valadão

Câncer. A doença que antes tinha o nome praticamente proibido, hoje é assunto de debates, pesquisas e estudos. Isso porque a incidência dos tumores, segundo o Instituto Nacional do Câncer, cresce aproximadamente 20% ao ano em todo o mundo.

Estima-se que, no ano passado, cerca de 600 mil novos casos da doença tenham sido registrados no Brasil. Por isso, falar do câncer, da prevenção e de formas de tratamento é tão importante, especialmente, entre a classe médica.

O VII Simpósio de Oncologia de Precisão: Presente e Futuro promovido pelo Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim (HECI) pretende levar ao conhecimento dos profissionais da saúde os últimos avanços no tratamento oncológico personalizado, preciso contra cada tipo de câncer.

“Hoje em dia estamos realizando tratamento de mais personalizados, de acordo com cada tipo de paciente o que nos confere uma maior individualidade e precisão nos resultados”, disse a médica oncologista do HECI, Sabina Aleixo.

A primeira palestra do Simpósio fica por contra o médico patologista da UFCSPA – RS, Pedro Aleixo falando sobre a Patologia molecular tumoral usando marcadores substitutos de testes genéticos: diacríticos para terapia?

Em seguida, o médico geneticistas da UFES, Iuri Louro ministrará a palestra Câncer hereditário: rastreamento genético, avaliação de risco e definição de condutas. A bióloga da Ufes Adriana Madeira traz a Pscineuroimunidade do câncer logo depois, seguida pela também bióloga, dessa vez do MSL Roche, Carina Decario, falando sobre o tema Inibidores de Checkpoint Imune. E por último, o oncologista do HECI, José Pulido, discute casos clínicos.

O evento, que abriu 80 vagas para profissionais da saúde, já está consagrado no calendário de projetos científicos desenvolvidos pelo Serviço de Oncologia do Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim.

A expectativa do Hospital, que hoje já é uma referência para o tratamento do câncer no sul do estado, é a criação do Instituto do Câncer, o que permitiria a ampliação do serviço e mais acesso da população da região ao tratamento.