Mokele-mbembe

Seria um dinossauro, um dos últimos remanescentes vivos desses poderosos répteis. E esse criptideo teria sido avistado por mais de um século, nos afluentes do Rio Congo e o seu nome traduzido da língua Lingala, significa, aquele que interrompe o fluxo dos rios. Pelo seu tamanho e morfologia, acredita-se que ele seja um Brontossauro, e por ter hábitos herbívoros seria muito comum encontra lo nesse ambiente aquático, daí o seu nome. Porém sua existência ainda não foi comprovada, devido à ausência de prova material, restando apenas  avistamentos de algumas testemunhas e meros registros escritos  para justificar essa lenda.

Como tudo começou

Tudo começa no início do século XX, quando surge uma lenda entre caçadores e nativos que na sombria e fechada  floresta do Congo vive uma  criatura gigantesca que os nativos batizaram de Mokele-mbembe, e segundo a descrição de várias testemunhas, ela seria considerada um fóssil vivo e que já deveria estar extinta há milhares de anos, mas por fatores e condições desconhecidas, esse misterioso animal sobreviveu naquela parte da África.

Júlio Verne e Conan Doyle

Em sua  obra Viagem ao Centro da Terra, Júlio Verne já sugeria a existência de dinossauros no centro da Terra, seguido pelo escritor Arthur Conan Doyle em sua obra O Mundo Perdido, que descrevia a  Amazônia brasileira, como sendo lar dos últimos dinossauros sobre a Terra.

Embora esses romances sejam ficção, haviam e ainda há, exploradores e aventureiros que acreditam que os dinossauros ainda possam existir. E sim são fortemente influenciados por essas preciosíssima obras, literárias  que realmente conseguem transcender o imaginário.

A bacia do Congo e a busca

É a maior bacia hidrográfica da África e a segunda maior do mundo, com mais de 4 milhões km2 de extensão, e possui centenas de  afluentes  do Rio Congo, e essa gigantesca bacia se estende a vários Países, entre eles: Camarões, Gabão, República do Congo, República Democrática do Congo, República Centro-Africana, Ruanda, Angola, Burundi, Tanzânia e Zâmbia. Ou seja um território vastíssimo, propicio para servir de abrigo a esse gigante da Pré História.

No ano de 1776 , a lenda deixou de ser mera ficção e passaram realmente acreditar em sua existência, e foi declarado como uma espécie real, inclusive pela ciência, e assim organizaram uma expedição para explorar a Bacia do Rio Congo para encontrar e capturar o enigmático animal, mas nada foi encontrado, e em 1980, varias civilizações ribeirinhas afirmaram que viram o monstro vivo, tais avistamentos foram relatados ate o ano de  2012.

National Geographic e BBC

Em 1981, houve uma das mais sérias e críveis expedições em busca dessa lenda, foi liderada pelo engenheiro, explorador e criptozoologo Herman Regusters, que visitou rios e lagos, conversou e registrou informações com vários nativos ao longo do rio, fez uma levantamento da fauna e flora, buscou por pegadas e filmagens ,inclusive fez uso de aviões… tudo para encontrar vestígios sobre o Mokele-mbembe,  mas após semanas de busca, nada foi encontrado. Regusters relatou sua expedição num artigo, comentando que tudo indicava ser apenas rumores.

Em 2002 canais como a National Geographic ou BBC, exploraram esse folclore ao máximo e  também se envolveram na busca pelo monstro, pois ninguém poderia  ignorar sua existência. Documentários foram feitos, mas mesmo com toda tecnologia, inclusive com satélites nada foi comprovado e hoje mesmo com vários relatos de habitantes que tiveram suas canoas atacadas por Mokele, tudo não passa de mera especulação.

Os paleontólogos e biólogos, quando se manifestam sobre essa extraordinária criatura, não chancelam as crenças sobrenaturais do nativos e desmitificam as narrativas fantásticas daqueles que só querem se promover com a imagem de um monstro fantasma.

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