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Taxista que sobreviveu à Covid-19 é recebido com fogos em Marataízes

Erika Santos

O taxista Eliezer Duarte Silva, 49 anos, foi recebido com festa e até fogos de artifício em Marataízes, no Litoral Sul do Espírito Santo, após enfrentar 35 dias de internação por conta da Covid-19, 13 deles em coma induzido na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa Cachoeiro, devido ao agravamento da doença.

De acordo com o guarda-vidas Everson Duarte, 27 anos, filho do taxista, a comemoração aconteceu na última segunda-feira (31), dia do aniversário do rapaz, no bairro Santa Teresa, em Marataízes. Eliezer chegou de ambulância e foi recebido com emoção pelos familiares, ao som do louvor “Vai passar”, do cantor Gerson Rufino.

“Meu pai foi internado na UPA de Marataízes e de um dia para outro a situação dele piorou. Foi diagnosticado Covid-19 e transferido para a Santa Casa Cachoeiro. O quadro dele piorou e três dias após dar entrada no hospital, foi entubado e levado para a UTI. Nisso, outras pessoas da família fizeram teste, e o meu deu positivo. Tive que ficar isolado neste período”, contou Everson.

A situação de Eliezer ficou ainda mais complicada, segundo o guarda-vidas, por conta de um agravante:

“Meu pai tem apenas um rim e esse vírus ataca o sistema renal. Graças a Deus não precisou fazer hemodiálise, mas foram 13 dias difíceis. Após esse período, os médicos viram uma melhora e começaram a tirar os sedativos dele. O quadro foi melhorando lentamente”.

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Sofrimento

Quando Eliezer apresentou melhora para ter alta da UTI e ser levado para a enfermaria, Everson foi chamado pela equipe do hospital. O que ele não poderia imaginar era que passaria por mais dias de sofrimento.

“Um dia me ligaram dizendo que talvez meu pai iria para a enfermaria. Quando fui ao hospital, no momento da transferência, ele desmaiou. Achei até que ele tinha infartado. Comecei a chorar, chamei o socorro, puseram ele deitado e ele reagiu. O hospital permitiu, depois de eu muito insistir, que eu ficasse com ele porque eu já tinha tido a doença” disse Everson, que completou:

“Foi muito sofrimento. Meu pai e eu clamamos a Deus todos os dias, pedimos três vezes ao dia. Ele foi apresentando melhora, começou a movimentar braços, pernas, se levantou da cama e parou de usar fralda. Se eu não tivesse pegado o vírus, não poderia ficar com ele. Nada aconteceu por acaso”.

De acordo com o guarda-vidas, Eliezer ficará 15 dias de repouso em casa, em isolamento, se recuperando. Neste período, também fará uma dieta especial.

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