Uma escora fincada perto de um muro do Centro Interescolar (CIE) Áttila de Almeida Miranda, em Cachoeiro, aliada a notícia de que um aluno do colégio estava fazendo ameaças aos colegas, causou tensão em pais e alunos, nesta quinta-feira (21).
O artefato feito de madeira, posto ali com a intenção de evitar os desmoronamento do muro, rachado após uma batida, foi confundido com uma cruz e teria sido interpretado como parte de ameaças feitas pelo aluno do colégio aos seus colegas.
A escola afirma ser boato. No entanto, o medo de se repetir em Cachoeiro o corrido em Suzano-SP levou pais a buscarem seus filhos mais cedo ou a não permitirem que fosse a aula.
A Polícia Militar foi acionada e compareceu à escola na quinta-feira. Segundo a assessoria da PM, a denúncia era que o menino faz tratamento psiquiátrico e teria ameaçado os alunos. Porém, a escola informou aos PMs que tudo era boato.
Nota da Sedu
A Superintendência Regional de Educação (SRE) informa que a família do aluno foi acionada e, por meio do diálogo, a escola tem dado apoio para acompanhar o aluno.
A SRE tranquiliza os pais de alunos e esclarece que as aulas estão sendo realizadas normalmente.
A Secretaria de Estado da Educação (Sedu) informa que conta com o serviço de vigilância patrimonial em unidades escolares, responsável pela garantia da preservação das unidades de ensino.
E ainda que com a atuação da Companhia Especializada de Polícia Escolar (Patrulha Escolar), de forma preventiva, vem realizando visitas às escolas, no mínimo, uma vez por semana, reunião com pais e palestras educativas, por exemplo.