“As montanhas não são justas nem injustas, são apenas perigosas.” — Reinhold Messner
O Botas Verdes
O Botas Verdes, ou Green Boots, é o nome dado pelos escaladores do Everest ao corpo de um alpinista anônimo que faleceu durante uma expedição ao monte, e que tombou, de forma sugestiva, em uma das passagens mais movimentadas. Isso obriga todos os demais escaladores a passarem por esse marco trágico na trilha para o cume da montanha.
A origem do nome
O nome vem das botas verdes brilhantes que ele usava, um detalhe que o tornou famoso entre os montanhistas que passam pelo local. Ele é um dos muitos alpinistas que perderam a vida no Everest, onde as condições extremas de frio, ventos e altitudes elevadas tornam as operações de resgate quase impossíveis.
O corpo do Botas Verdes ficou por anos à beira da trilha próxima à Caverna de Calcário, a uma altitude de cerca de 8.500 metros, na “Zona da Morte” do Everest. Esse trecho é conhecido por sua atmosfera rarefeita, onde o oxigênio é escasso e as temperaturas são extremamente baixas. Nessa altitude, o esforço físico é imenso, e os riscos de doenças como edema pulmonar e cerebral são altos.
Alpinista indiano
Apesar de ser um símbolo triste, o Botas Verdes também serve como um lembrete constante para os montanhistas sobre os perigos que enfrentam no Everest. Acredita se que a identidade desse Montanhista seria o indianoTsewang Paljor, desaparecido desde 1996, mas como periciar um cadáver naquela altura?
Resgate de corpos
Nos últimos anos, houve tentativas de remover corpos como o dele da montanha, tanto por respeito aos falecidos quanto para minimizar o impacto visual e emocional para aqueles que passam pelo local. No entanto, devido às dificuldades logísticas e ao custo elevado, muitos corpos ainda permanecem na montanha, congelados no tempo, testemunhas silenciosas das ambições e desafios que cercam o cume mais alto do mundo.
Para frente e para o alto;
Montanha, Brasil.
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