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Foto: Bandes

Indústria capixaba é destaque no país após crescimento de 8,1%, mesmo na pandemia

redacao
Redação Dia a Dia

De acordo com Indicador de Atividade Econômica (IAE) da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), o Espírito Santo cresceu 8,1% no ano passado se comparado a 2020, quando houve retração econômica provocada pela pandemia.

Segundo a Findes o índice positivo, que superou o resultado nacional no ano (4,6%), deve-se principalmente ao desempenho do setor de serviços (9,2%) e da Indústria (6,2%).

Cris Samorini, presidente da Findes,   destaca que a indústria capixaba teve um importante papel na geração de riquezas no Espírito Santo em 2021, e que ela é o segundo maior setor da economia estadual e responde por 22% do PIB do Estado.

“O resultado positivo que tivemos no ano passado representa todo o esforço e dedicação do segmento para superar os desafios que chegaram com o coronavírus”, comenta.

A industrial lembra que o ano de 2021 foi caracterizado pela reabertura e retomada das atividades econômicas no Estado, no país e no mundo, após as restrições provocadas pelo primeiro ano de pandemia (2020).

Cris Samorini lembra ainda que a evolução da pandemia em 2021 ocorreu no início da vacinação contra a Covid-19, seguido pelo aumento de casos e ocupações de leitos de UTI no Brasil e no Espírito Santo, entre meados de março e abril, mas com uma significativa mudança a partir de então.

Ressalta ainda que com o avanço da imunização da população e a melhora no quadro epidemiológico, que teve início no final do segundo trimestre do ano passado, o Estado e o país passaram a flexibilizar as medidas restritivas contra a doença, viabilizando a retomada mais segura das atividades, sobretudo aquelas que requerem maior interação física, como o setor de serviços.

A gerente-executiva do Instituto de Desenvolvimento Industrial do Espírito Santo (Ideies/Findes) e economista-chefe da Findes, Marília Silva, explica que alguns desafios econômicos se impuseram durante o ano, como o descompasso entre as cadeias globais de suprimentos, o surgimento de novas variantes (tal como a Ômicron), o aumento global dos preços (puxado pela crise mundial energética e aumento dos preços das commodities) e, em especial no contexto local, a crise hídrica e a redução do poder de compra das famílias brasileiras.

Foi neste cenário que a atividade econômica do Espírito Santo registrou aumento de 8,1% em 2021 em relação a 2020. Com a exceção da agricultura, que recuou 0,8%, os demais setores registraram altas, sendo de 6,2% para a Indústria e de 9,2% para o setor de serviços.

Todas essas variações positivas foram superiores às observadas a nível nacional. Para o Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o PIB de 2021 registrou aumento de 4,6%, impulsionado pelos crescimentos de 4,5% na Indústria e 4,7% nos serviços, ao passo que a agropecuária variou -0,2%.

Economia do ES ultrapassa nível pré-pandemia

Marília Silva ressalta que, ainda que a base de comparação seja deprimida, dado que a economia capixaba recuou 4,5% em 2020 – em função dos impactos adversos do primeiro ano de pandemia – muitas atividades conseguiram reverter o quadro de perdas em 2021 e, ao final do ano, posicionaram-se acima do nível pré-pandemia (quarto trimestre de 2019). “Com isso, o Estado está 5,4% acima do nível pré-pandemia, enquanto o país apenas 0,5%”.

Entre as atividades que se destacassem estão: a Indústria de transformação (16,3%), a construção (12,6%) e o comércio (18,6%), que superaram o nível do quarto trimestre de 2019.

A economista enfatiza que especificamente sobre a Indústria de transformação, todas as atividades pesquisadas registraram avanços em 2021, motivadas pela retomada de demanda interna e externa ao estado, e que o destaque ficou por conta das atividades de celulose e papel e de fabricação de produtos alimentícios que, além de crescerem 13,9% e 5,6%, respectivamente, em 2021, também cresceram em 2020 (21,5% e 2,8%, nesta ordem), ano em que a maioria das atividades econômicas apresentou resultado negativo.

Por sua vez, as duas atividades que compõem o setor da Indústria extrativa capixaba apresentaram queda, sendo a mais expressiva do setor de petróleo e gás (-19,3%), que acumula seis anos consecutivos de retração. A pelotização e outras atividades contraíram 10,7% e totalizaram o terceiro recuo anual.

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