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Polícia ouve médicas plantonistas do dia da morte de Kevinn. Família quer justiça

redacao
Redação Dia a Dia

“Tudo que foi dito na reportagem do advogado das médicas e pelas médicas no depoimento de ontem eu tenho certeza que a Polícia Civil (PC)  há de comprovar se é verídico ou não. Eles já recolheram todas imagens dos vídeos de videomonitoramento, câmeras de vigilância, e acredito também que as possíveis ligações que possam ou não ter sido feitas para a Central de Regulação”.

A fala é de Kobert Belo, tio de Kevinn Belo Tomé da Silva, de 16 anos, que morreu, após esperar quatro horas dentro de uma ambulância enquanto aguardava a liberação de uma vaga na UTI,

A manifestação de Kobert foi após as duas médicas que estavam de plantão no Hospital Infantil de Vila Velha (Himaba) terem sido ouvidas durante sete horas nesta terça-feira (10) na Divisão Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa. Elas são suspeitas de negligência e omissão.

“Não sei quais provas foram apresentadas pelas médicas, mas eu tenho certeza que a Polícia Civil, com esse trabalho excepcional que vem fazendo desde o momento que foi acionados, vai comprovar a justiça. Porque o que nós queremos é justiça”, destacou.

Kobert ressalta que alguém precisa pagar pelo descaso, pela negligência e pela omissão feita com a vida do Kevinn, a quem tratava como um filho, já que era um sobrinho que foi criado junto com seus filhos.

“Esse menino sofreu, esse menino ficou moribundo dentro de uma ambulância sofrendo por mais de quatro horas por pura crueldade e covardia. Todos nós que amávamos o Kevinn estamos sofrendo e o nosso coração pesaroso clama por justiça. E nós temos certeza que a justiça há de ser feita”, reforçou.

Kobert Belo, “tio-pai” de Kevinn, e que fala pela família

O que a Secretaria de Estado da Saúde diz

Em nota enviada ao Jornal Dia a Dia nesta terça-feira (10) a Secretaria da Saúde informa que estão abertas quatro investigações no caso que envolve o óbito do adolescente Kevinn Belo Tomé da Silva.

Um inquérito da Polícia Civil; sindicância da Organização Social que administra o Hospital Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba); sindicância do CRM; e auditoria da Sesa.

A nota diz ainda que a investigação da Polícia Civil está baseada na denúncia da família do jovem e da Organização Social que administra o hospital, e segue em apuração sigilosa.

Ressalta que a Sesa não teve acesso ao depoimento das profissionais e aguarda as conclusões da investigação. Reitera que colocou toda a equipe a disposição e tem contribuído ativamente com as informações necessárias que envolvem o caso.

A Organização Social, que administra o hospital por meio de contrato de gestão, abriu sindicância para apurar responsabilidades ao fato e foi quem procedeu com o afastamento das profissionais envolvidas, o que está garantido nos termos do Código de Ética e Conduta da própria instituição que prevê, garantindo a ampla defesa, o afastamento de colaborador ou prestador de serviço em casos como o ocorrido.

Diz ainda a nota que é importante frisar que não há vínculo da Secretaria Estadual com os prestadores de serviço do hospital, já que são contratados diretamente pela Organização Social.

O Conselho Regional de Medicina (CRM) apura a conduta das profissionais envolvidas, por meio de sindicância, com prazo de até 90 dias de apuração.

Já a auditoria da Secretaria Estadual avalia todo o processo de garantia do acesso, desde a conduta em unidade pré-hospitalar, aos trâmites regulatórios, a remoção do paciente, e atendimento no hospital.

Finalmente, a Sesa diz que aguardará as apurações para se manifestar, garantindo assim a ampla defesa de todos os envolvidos no caso.

 

Palavra da Defesa das médicas

Em entrevista, o advogado de defesa das duas médicas afirmou que as profissionais preferiram não dar entrevistas devido ao longo tempo do depoimento, mas que em breve irão se pronunciar e esclarecer tudo que aconteceu no Himaba no dia 30 de abril, quando Kevinn morreu.

O advogado diz também que as médicas apresentaram provas, entre elas documentos e registro de ligações para a Central de Regulação de Leitos, que comprovariam a inocência de suas clientes e os esforços para atendê-lo.

Segundo ele, as duas médicas, uma com 14 e outra com nove anos de experiência em atendimento pediátrico, utilizaram todos os recursos para salvar a vida do adolescente.

Sobre as acusações de negligência e omissão de socorro, o advogado informou ser importante entender todo o processo, desde a saída de Kevin do Pronto Atendimento em Cachoeiro, até a chegada em Vila Velha, e reforça que não podem ser tiradas conclusões precipitadas.

 

 

 

 

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