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Bem (bom) x Mal (mau)!

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Leandro Vieira (Vai vendo, Cachoeiro!)

Um dos pilares de nossa civilização é a ideia de que o mal será punido e o bem recompensado, não importando o quanto isso demore – e às vezes utilizando a medida do tempo para ampliar o castigo e a recompensa – o mal não pode triunfar. Desde a mais primitiva pulsão religiosa até o complexo sistema de crenças atual, sem este conceito não há como valorar as boas ações e nem separar aquele que merece as benesses prometidas pelos “deuses” daqueles que devem sofrer eternamente as mais terríveis punições. Este conceito sai da religião e se firma nas leis, agora em uma relação entre iguais, onde o homem mau deve ser punido por um conjunto de “homens bons”. Quanto maior o crime, maior deve ser o castigo. E em vez de um código divino, temos um código de normas que devem ser seguidas por todos em benefício da coletividade.

A punição àqueles que se desviam do caminho do bem ou das leis dos homens também é um dos pilares da dramaturgia, onde, através do conceito de catarse o sofrimento das personagens que cometeram algum “desvio” faz com que o público se purifique e reconheça o valor de trilhar o bom caminho. Seja por desconhecimento, como no caso de Édipo, seja por desvio de caráter, como no caso de Macbeth, a punição é item obrigatório de uma boa narrativa.

Afinal, se o mal (ou o mau) triunfa, qual será o pagamento para o bem (ou o bom)? Não se pode pagar com a mesma moeda o justo e o injusto.

Crescemos aprendendo este conceito através das fábulas. Toda e qualquer história infantil busca incutir em nós a importância de praticar o bem (de sermos bons) e de que o mal será firmemente punido. Filmes, desenhos, livros, tudo, o tempo todo, nos leva a esperar, desejar e comemorar a punição daqueles que fazem o mal. Quanto maior o mal, quanto maior o tempo em que ele se impõe sobre o bem, mais nos sentimos purificados quando de sua punição. Não se trata de vingança (ou não somente), trata-se de refundar continuamente nosso conceito de civilização, trata-se de reafirmar, vez após vez, que aqueles que optam pelo caminho do bem serão recompensados. Não com riquezas, mas com a certeza de estarem fazendo a coisa certa.

Tanto nas comunidades religiosas quanto na sociedade em que vivemos, uma boa parte das pessoas promove o bem mais em função do medo que têm de uma punição, divina ou humana, do que por acreditarem firmemente na necessidade de que o bem seja praticado em benefício de todos.

Essas pessoas, sem os dogmas religiosos ou a sombra da justiça sobre suas cabeças, descambariam facilmente para o caminho do mal. São pessoas sem um código ético próprio, sem nenhuma noção da delicada trama que compõe o tecido da vida em comunidade. Vemos essas pessoas no dia a dia tentando justificar continuamente seus desvios de caráter, buscando argumentos cada vez mais equivocados para atitudes cada vez mais prejudiciais ao coletivo. De outro lado, vemos um conjunto consistente de pessoas que, a despeito de suas crenças religiosas ou de seu temor pela justiça, seguem firmemente o caminho do bem simplesmente por acharem que é o mais certo a ser feito. Não esperam recompensas simbólicas ou materiais. Seguem um sólido código ético pessoal.

Ser fiel a si mesmo é a maior recompensa para os justos!

 

Leandro Vieira, Professor, Jornalista, Especialista em Ciência da Religião, Conselheiro Tutelar, e um ser humano em evolução!
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