Saneamento básico e água tratada são elementos básicos para o desenvolvimento sustentável de uma região e também um grande desafio do Brasil, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).

A campanha “O Futuro que a Gente Quer” da Rede Brasil do Pacto Global aborda, por meio de curta-metragens, exatamente o impacto do saneamento na vida das pessoas e reforça a importância do setor privado na melhoria da qualidade de vida por meio de produtos e serviços.

Com foco nas mulheres, a BRK Ambiental, a maior empresa privada de saneamento básico do país e que atende também o município de Cachoeiro de Itapemirim, entrou no clima e apresentou a história de duas famílias, uma na região metropolitana do Recife e outra no sertão do Pernambuco. Nos dois casos, a chegada da água tratada e esgotamento sanitário mudou a realidade das famílias. A diarista Ana Paula Oliveira, uma das personagens do curta, diz se considerar uma pessoa rica por ter um banheiro com descarga em casa.

Recorte feminino

A abordagem com recorte feminino reforça alguns números relevantes, como por exemplo, o fato de 1,5 milhão de brasileiras não ter banheiro em casa. Segundo a empresa, essa realidade reflete diretamente na renda dessas mulheres, que normalmente é 73% menor em comparação às demais trabalhadoras. Geralmente, elas precisam se afastar mais do trabalho por adoecerem ou pela necessidade de cuidar das enfermidades da família causadas pela falta de saneamento básico.

O acesso aos serviços de água e esgoto possibilitariam um acréscimo de R$ 321,00 em média, à renda anual de cada uma dessas brasileiras, mais de R$ 12 bilhões ao ano à economia do país.

O filme conta também com a participação da CEO da BRK Ambiental, Teresa Vernaglia, que reforça a importância da universalização dos serviços de água e esgoto, o que poderia tirar 635 mil brasileiras da pobreza.

“As histórias das personagens estão diretamente relacionadas aos dados que apresentamos na pesquisa Mulheres e Saneamento, realizado em parceria com o Instituto Trata Brasil. Hoje, 27 milhões de brasileiras não têm acesso adequado a água tratada, coleta e tratamento de esgoto, ou seja, uma em cada quatro mulheres se encontram nesta situação”, reforça Teresa Vernaglia, da BRK Ambiental.

Cachoeiro

Há 21 anos, o município de Cachoeiro de Itapemirim foi um dos pioneiros no Brasil a contratar os serviços de saneamento e esgotamento sanitário de uma empresa privada. A BRK Ambiental começou a atuar na cidade em 1998, quando o município tinha apenas 5% de esgoto tratado.

Atualmente, na área urbana, mais de 98% dos esgotos são coletados e tratados e 99% da população é abastecida com água de qualidade. A cidade ainda possui um dos menores índices de perdas físicas com vazamentos do país, que passaram de 56% para 13,51%.

São tratados, diariamente, mais de 21 milhões de litros de esgoto, pelas 11 Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) da BRK Ambiental. Sem o tratamento, esse montante iria “in natura” para o Rio Itapemirim.

Os resultados do município de Cachoeiro de Itapemirim são expressivos no setor, o que coloca a cidade como uma das referências nacionais quando o assunto é saneamento.

No desafio de universalizar os serviços de saneamento, a BRK Ambiental está com um novo ciclo de investimentos (2018-2022) em andamento. Ao todo, serão empregados mais R$ 30 milhões na modernização e ampliação do Sistema de Abastecimento de Água e do Sistema de Esgotamento Sanitário, distribuídos em todos os bairros e distritos do município.