
Em um mundo globalizado, como o atual, a uniformização de padrões empresariais é fator de extrema importância. O setor de rochas ornamentais brasileiro que há décadas ultrapassa as fronteiras do país enviando seus produtos para os cinco continentes, virou foco de comitê técnico desenvolvido pela Organização Internacional de Padronização (ISO): o CT Natural Stones (Rochas Naturais). Presente em 164 países, a ISO é representada em cada um deles por um Organismo Nacional de Normalização, no caso do Brasil, é a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Associado à ABNT e representante nacional das empresas exportadoras de rochas ornamentais, o Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas) integra a Delegação Brasileira no Comitê Técnico para Normalização de Rochas Naturais, por meio da CEE-187 (Comissão Especial de Rochas Ornamentais da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT), e atua como membro participante, onde atua como contribuidor junto aos grupos de trabalho dessa comissão e tem direito a voto nas decisões a serem tomadas.
A CEE-187/ABNT tem como objetivo especificar terminologia, requisitos, métodos de ensaios e generalidades sobre rochas ornamentais.
A primeira reunião do grupo Natural Stones (CT 327 – Rochas Naturais), formado por 13 membros, de 10 países diferentes, e nove membros observadores. A superintendente do Centrorochas, Alessandra Bertolani, representou a entidade no encontro virtual que contou também com a participação de outros membros da delegação brasileira.
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Entre eles, a chefe da delegação nacional, Nuria Fernández Castro, Abiliane Andrade Pazeto e Mônica Castoldi Borlini (CETEM); Carlos Rubens de Alencar (Head Participações e presidente do Simagran-CE); Eduardo Lima (ABNT); Maria Heloisa Frascá (MHB Serviços Geológicos) e Eduardo Brandau Quitete (IPT).
Materiais compostos
A ISO criou também o Comitê Técnico Engineered Stones (CT 328 – Rochas Artificiais), no qual o Centrorochas também ocupa um assento. Com atuação focada em acompanhar as discussões para resguardar e proteger o uso das rochas naturais, a entidade atua como observador dos trabalhos da comissão. A reunião deste comitê, que é formado por participantes de 7 países, aconteceu em dezembro e contou com a presença do vice-presidente do Centrorochas, Fabio Cruz.
O grupo tem como escopo as definições, requisitos e métodos de teste para pedras de engenharia com aglutinantes de resina ou cimento ou uma combinação dos dois, destinados ao uso em bancadas e vaidades, revestimentos de piso e parede, usos auxiliares, para interior e exterior.