O que leva uma pessoa a começar a vida de colecionador? E o que exatamente define a escolha do objeto de desejo para ser admirado pela vida toda?
Ao que parece, a nostalgia e as saudades da infância e juventude pesam muito quando o olhar se volta para as peças antigas, que passam a compor o cenário e a rotina das pessoas apaixonadas por peças vintage.
No caso do policial civil aposentado Norival Elias Ribeiro, 60 anos, morador de Muqui, que tem seis bicicletas na sua coleção, a mais antiga de 1947, o interesse surgiu aos 15 anos, quando começou a trabalhar como aprendiz numa oficina mecânica de bicicletas.
Ele diz que o gosto pelas bicicletas tem uma explicação bem simples e fácil. Ela era o meio mais barato de transporte. E que além disso permitia a interação com os colegas.
“Que fique claro que as minhas sempre eram as mais simples”. Norival relata que algumas das bicicletas foram restauradas por ele, tanto na parte mecânica quanto de pintura.
E que existem outras originais, como é o caso da mais antiga, uma bicicleta alemã, marca NSU, de 1947, que precisava de licenciamento para circular em Santa Catarina, onde foi adquirida pelo colecionador.
“ Ainda tenho um recibo de pagamento de licenciamento do ano de 1955, emitido pela Prefeitura de São Bento do Sul. O emplacamento era obrigatório”, relata.
Questionado se venderia sua coleção, especialmente a bicicleta alemã, Norival diz que não está fora de cogitação, mas depende muito da proposta. “Não tenho um valor definido, mas todos os acessórios são originais, até o enfeite do paralamas”.
Uma resposta
Boa tarde
Tenho uma nsu feminina do ano 1959..e quero vender