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Foto ilustrativa: Pixabay

Cuide dos seus pés na praia para não entrar numa fria durante o verão

redacao
Redação Dia a Dia

Nem sempre a areia da praia e o sol rachando durante o verão remetem à ideia de lazer e diversão. A areia da praia pode esconder perigos que podem atingir diretamente a sua saúde da sua pele. Por isso, a importância de estar atento para evitar que o período à beira-mar comprometa seu bem-estar.
De acordo com o dermatologista da Samp Eduardo Carnavale, doenças de pele que podem ser transmitidas na areia da praia, como as micoses, bicho geográfico e bicho do pé.

As micoses são infecções por fungo, geralmente transmitidas por cães e gatos, e são tratadas com aplicação de pomadas antimicóticas ou medicamentos de uso sistêmico. O bicho geográfico é causada pela penetração da larva na pele.

“A penetração ocorre geralmente no pé”, diz. A locomoção do parasita provoca marcas no corpo semelhantes a um mapa, por isso o nome. Os sintomas da doença são coceira, vermelhidão e bolhas. O tratamento pode ser através de aplicação de pomadas ou via oral.

O bicho do pé é causado pela penetração de uma espécie de pulga, que pode estar presente na areia da praia. Ao ser infectada, a pele apresenta um nódulo amarelado com um ponto preto central. A lesão pode causar muita coceira e deve ser retirada.

Fundamental, de acordo com o especialista, é procurar um médico em todos os esses casos. Para evitar a contaminação, o ideal é não andar descalço e, ao se deitar na área, usar sempre uma toalha espessa ou uma esteira, por exemplo.

Ao chegar na praia, é bom verificar se há pontos de esgotos próximos, pois a areia úmida pelo esgoto não tratado pode conter bactérias. Também não é indicado se cobrir de areia ou sentar sem proteção, o que vale para as crianças.

Pés diabéticos e areia quente

Os cuidados que valem para todos são ainda mais importantes para diabéticos. Além de tentar evitar qualquer contaminação, é preciso ter cuidado com a temperatura da areia.

“A temperatura da areia pode não ser percebida por quem tem ‘pé diabético’, causando queimaduras graves que, se não tratadas, podem evoluir até para a amputação”, afirma a endocrinologista da Samp Letícia Barbosa Martin.

Segundo a especialista, manter a glicemia sob controle é importante para evitar problemas de circulação e sensibilidade nos membros inferiores, prevenindo assim lesões e infecções. Mas também é muito importante evitar ferimentos de qualquer natureza, o que justifica o alerta em relação à areia da praia, tanto do ponto de vista da temperatura alta que pode gerar queimaduras quanto das contaminações.

Segundo o Ministério da Saúde, 70% das cirurgias para retirada de membros no Brasil têm como causa o diabetes mal controlado: são 55 mil amputações anuais.

Cuidados com os pés

Para diabéticos

• Quem tem diabetes deve dedicar atenção ainda maior aos pés. A dica é examiná-los diariamente em um lugar bem iluminado. Quem não tiver condições de fazê-lo, precisa pedir a ajuda de alguém. Deve-se verificar a existência de frieiras; cortes; calos; rachaduras; feridas ou alterações de cor. Uma dica é usar um espelho para se ter uma visão completa. Nas consultas, deve-se pedir ao médico que examine os pés. O paciente deve avisar de imediato o médico sobre eventuais alterações.

• É preciso manter os pés sempre limpos, e usar sempre água morna, e nunca quente, para evitar queimaduras. A toalha deve ser macia. É melhor não esfregar a pele. Mantenha a pele hidratada, mas sem passar creme entre os dedos ou ao redor das unhas.

• Use meias sem costura. O tecido deve ser algodão ou lã. Evitar sintéticos, como nylon.

• Antes de cortar as unhas, o paciente precisa lavá-las e secá-las bem. Para cortar, usar um alicate apropriado, ou uma tesoura de ponta arredondada. O corte deve ser quadrado, com as laterais levemente arredondadas, e sem tirar a cutícula. Recomenda-se evitar idas a manicures ou pedicures, dando preferência a um profissional treinado, que deve ser avisado do diabetes. O ideal é não cortar os calos, nem usar abrasivos. É melhor conversar com o médico sobre a possível causa do aparecimento dos calos.

• É melhor que os pés estejam sempre protegidos. Inclusive na praia e na piscina.

• Os calçados ideais são os fechados, macios, confortáveis e com solados rígidos, que ofereçam firmeza. Antes de adquiri-los, é importante olhar com atenção para ver se há deformação. As mulheres devem dar preferência a saltos quadrados, que tenham, no máximo, três centímetros de altura. É melhor evitar sapatos apertados, duros, de plástico, de coro sintético, com ponta fina, saltos muito altos e sandálias que deixam os pés desprotegidos. Além disso, recomenda-se a não utilização de calçados novos, por mais de uma hora por dia, até que estejam macios.

Foto ilustrativa: Pixabay
Em geral

• Atenção à higiene: lave os pés com o auxílio de uma esponja natural e seque-os bem, principalmente entre os dedos.

• Evite calçar sapatos fechados imediatamente após o banho. Espere ao menos uma hora.

• Esfolie os pés uma vez por semana com produtos adequados. Esse cuidado ajuda na remoção de células mortas.

• Hidrate os pés diariamente. Use produtos emolientes próprios para essa região. A hidratação é essencial para mantê-los saudáveis e ainda evita que ocorra o engrossamento da pele, o ressecamento, a descamação e até mesmo rachaduras e sangramento. Pés ressecados favorecem ainda a ocorrência de infecções por fungos e bactérias.

• Use calçados confortáveis. Para sapatos fechados, como tênis, procure usar meias de algodão, que absorvem melhor a transpiração.

• Se for necessário utilizar sapatos sociais de salto, opte por modelos adequados ao formato do seu pé, que não apertem, evitando a formação de bolhas, calosidades ou até mesmo deformidades, como o joanete.

• Apare as unhas, em média, a cada 15 dias. Use tesoura, alicate ou lixas. O corte deve ser reto, sem retirar os cantos para evitar que encravem.

• Não deixe que as unhas fiquem muito compridas, pois, nesse caso, podem acumular resíduos e facilitar a infecção por fungos.

• Se possível, deixe as unhas sem esmalte por um dia na semana e hidrate-as com óleos apropriados. Examine o aspecto das unhas e, se houver qualquer alteração, busque avaliação do dermatologista.

• Evite lixar os pés com frequência, exceto em alguns casos. Na maioria das pessoas, se houver cuidados diários com a hidratação e o uso de calçados adequados, apenas a esfoliação uma vez por semana seguida de hidratação é suficiente. Entretanto, nos casos em que já existe um engrossamento significativo da pele, pode-se lixá-la ocasionalmente, mas não deve se tornar um hábito, já que ela é a proteção dos pés.

• Escolha sua pedicure com atenção. Avalie se o material utilizado é esterilizado em autoclave e se os demais itens são descartáveis.

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