Eu entendo a sua dor.
Sim, dor.
A dor de estar longe, o êxtase de estar perto, mas logo a queda, ao lembrar que não é real, de que aquilo que nós sentimos não é o que o outro sente, de que somos brinquedos, e mais uma vez deixamos que brincassem conosco.
Sem responsabilidade. Sem dó. Sem amor.
Eu sinto a sua dor, de estar no lugar errado, com a pessoa errada, mas desejar com todas as forças de que ela fosse, e seja, a pessoa certa.
De que ela abra os olhos de manhã e perceba que é você. É você!
Desejando que ela te queira, te ouça e te veja. Desejando que seja mais do que uma noite, que seja sentimento e seja real.
Que no fundo seja amor, mas ela ainda não entendeu isso.
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👉 Entrar no GrupoE assim, nós nos afogamos em saudade, tristeza e dor. Nos afogamos em agonia e confusão. Afinal, ela nos ama ou não?
E a resposta é não. A resposta é sempre não.
Nós somos a diversão, o passatempo, e assim que o amor chegar para eles, nós seremos descartados. Como pedras, como entulhos. Cheios de cacos e pontas afiadas sangrentas.
E vamos questionar, dia e noite, se merecemos algo além desse sofrimento. Se não somos nada para ninguém.
E depois de tanto sofrer, vemos que foi melhor assim. Que não era amor, que era uma doença, e a única forma de curar era indo para longe.
E que a única cura possível estava dentro de nós. E depois que nos curamos, tudo passa a ser melhor, e real, até mesmo o sofrimento. E nós decidimos não mais sofrer. E aprendemos que o amor não dói, não faz doer.
O amor, o amor de verdade, não a posse, não a obsessão, não a dependência, mas o amor, cura tudo.
E enquanto nós não o cultivarmos dentro de nós, enquanto procurarmos por ele no toque de outros, tudo continuará a ruir.
