O Estado anunciou, nesta terça-feira (2), que vai contratar um módulo de identificação facial para que todos os capixabas e população que reside no Espírito Santo sejam reconhecidos pelo sistema de inteligência da Segurança do Estado.
O objetivo é usar o novo equipamento como instrumento de combate ao crime, mas também para localizar pessoas que se perdem e estão desaparecidas no Estado.
A população capixaba está sendo cadastrada no novo sistema de identificação civil que já está em operação, como as novas carteiras de identidade emitidas e que são compatíveis com a plataforma do cerco inteligente.
O cerco de inteligência em operação não apenas recupera veículos mas também registra a localização de criminosos e permite que as informações sejam repassadas às Polícias Militar e Civil, para que sejam investigados e presos.
Em entrevista coletiva à imprensa, o governador Renato Casagrande, explicou o andamento do novo sistema de reconhecimento facial.
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” Em 2024, vamos avançar na intalação de novos instrumentos de tecnologia e o reconhecimento facial vai ser um deles para combater o crime. Quando tivermos todos os capixabas cadastrados, na plataforma de inteligencia artificial do cerco inteligente, teremos condições de identificar todo mundo no estado do Espírito Santo. Vamos passar o cadastro para uma câmera que capta a imagem da pessoa. Outra utilidade do módulo de identificação facial será a localização de pessoas desaparecidas no Estado, queremos ajudar a encontrar essas pessoas”, disse Casagrande.
Crimes de proximidade
Casagrande pontuou que o combate ao crime não tem sido fácil, embora o Estado tenha reduzido historicamente o índice de homicídios em 2023, em relação aos últimos 27 anos.
“O combate ao crime é dificil e sofisticado. Existem muitos crimes de proximidade como eventos de churrasco em familia ou encontro de amigos onde surgem discussões e as pessoas querem resolver no tapa e na arma. Não temos controle sobre essa situação porque tem uma violência imbutida na alma das pessoas. É tarefa também das comunidades, igrejas e famílias promover o ambiente de paz e não só colocar o peso da responsabilidade sobre os ombros dos nossos policiais.”
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