A rapidez com que a geração Z, os nascidos a partir dos anos 2000, está envelhecendo pode ser atribuída a fatores como estresse, consumo excessivo de fast food e estilo de vida sedentário.
A pressão do estilo de vida moderno está acelerando o envelhecimento da geração Z, levando muitos a parecerem mais velhos do que realmente são.
Jovens influenciadores digitais estão surpreendendo seus seguidores ao revelar suas idades, com muitos internautas presumindo que eles eram, em média, 10 anos mais velhos do que realmente são.
Segundo o psiquiatra da Unimed Sul Capixaba, Ezanilton Delson, as pesquisas mostram que estresse psicológico está associado a uma maior atividade inflamatória, aumentando assim, várias proteínas no sangue, proporcionando gradualmente atividade inflamatória sistêmica.
“O que parece é que há um encurtamento dos telômeros levando progressivamente a um encurtamento a cada divisão celular fazendo que as células envelheçam para não perderem material genético, contribuindo com aparecimento de doenças neurodegenerativas e acelerando o envelhecimento em jovens adultos, principalmente os com transtornos de humor”, explica.
De acordo com o médico, para o combate ao estresse é importante a prática de atividade física, psicoterapia, meditação, espiritualidade, lazer e muitas vezes uso de medicamentos apropriados para cada caso.
A psicóloga da Unimed Sul Capixaba, Juliana Xavier Machado explica que a geração Z está constantemente acompanhada por seus smartphones, o que muitas vezes dificulta a distinção entre o mundo real e o virtual.
“A maior parte da ocupação diária dessa geração deixou de ser com a própria vida, saúde, diversão ou conhecimento, o que faz com que o corpo em si esteja canalizado no desgaste emocional vivenciado nas telas”, constata a psicóloga.