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Mãe fala dos desafios da maternidade solo e atípica

redacao
Redação Dia a Dia

A assessora jurídica Dayana Macedo tem um filho de quatro anos e é mãe solo. A mulher conta a sua experiência de criar o filho sem a presença do pai, e diz que é um grande desafio que exige muita força, paciência e resiliência.

“Há a necessidade de se reinventar todos os dias para poder realizar tanto a si mesma, quanto ao filho. No nosso caso a maternidade solo veio junto com o Transtorno Espectro Autista (TEA) de Heitor, que tem muitas necessidade de suporte técnico para seu neurodesenvolvimento, o que exige ainda muito tempo, dedicação e renúncia”, ressalta.

O maior de todos os desafios de ser mãe de autista, contudo, explica Dayana, é saber o que exatamente a criança precisa naquele momento para desenvolve-se.

Ela diz que é preciso buscar o atendimento que a criança precisa muito rápido porque no autismo o tempo é o vilão. “As mães têm que ser ágeis para que a criança se desenvolva ao máximo, mesmo com suas limitações”, pontua.

Se a opção pela maternidade solo já traz consigo um quê de preconceito, a maternidade atípica agrava esse problema, conta a mãe de Heitor.

“Existe preconceito. Sair com uma criança especial com transtorno não aparente na forma física, como é o caso do autismo, quase sempre é seguido de pré-julgamentos. Por exemplo, se um autista tem crise e se lança no chão ou faz birra, o que é muito comum, o olhar de reprovação social das pessoas que estão no entorno sempre vem acompanhado de uma censura, como se aquela mãe não educasse o filho”, lamenta.

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Mesmo diante de todos esses desafios, Dayana Macedo diz que se pudesse dar um conselho para mães de criança que estão dentro do Transtorno Espectro Autista, é não deixar de buscar o melhor para a criança,

“É muito importe avaliar a necessidade do momento para garantir a independência e autonomia da criança no futuro”.

A mulher diz que toda a sua busca e esforços para a criação/desenvolvimento do seu filho são inspirados em todo cuidado e amor que a própria mãe Maria teve com ela e seus irmãos. E que também hoje dispensa na ajuda aos cuidados com o seu filho.

A mãe destaca que dedica muito tempo estudando para poder ajudar seu filho e também poder direcioná-lo aos profissionais que ele precisa.

“E me faz muito feliz ver a evolução do meu filho acontecendo, ainda que forma tímida. Se me perguntassem o que representa a minha maternidade eu diria que é uma caminhada de resiliência, fé, esperança e muito amor.

 

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