A Guarda Municipal de Cachoeiro (GCM) de Itapemirim resgatou o paciente Antônio Marcos Abreu da Rocha, de 43 anos, que havia fugido do Hospital Santa Helena em Itapemirim, onde esteve internado com problemas psiquiátricos. A GCM entregou Antônio aos cuidados da família, nesta quinta-feira (18).
Seu irmão Edilson conta que Antônio foi internado no último fim de semana depois de passar mal em casa, onde mora sozinho, na Serra. Ele foi socorrido pelo Samu e encaminhado para o Upa da Serra.
“Ele é alcóolotra e tem epilepsia. Ficou no Upa até domingo e depois foi transferido para o Hospital Evangélico Litoral Sul, em Itapemirim. Na segunda-feira recebemos um telefonema da assistente social informando que ele estava dando trabalho e que saiu do hospital e ficou do outro lado da pista dizendo que iria embora. Conversei com ele por telefone e o convenci a retornar para o hospital, mas no dia seguinte, na terça-feira (16), ele fugiu do hospital”, conta Edilson.
Amor ao próximo
Segundo Edilson, a família ficou sem rumo, sem saber o que fazer para localizar Antônio, passando a procurá-lo tanto em Itapemirim como em Cachoeiro de Itapemirim.
“Foi quando encontrei o agente Ramirez da Guarda Municipal. que nos informou ter visto meu irmão caminhando às margens da rodovia que liga o litoral a Cachoeiro.
O agente Ramirez, da Guarda Civil Municipal Classe Distinta de Cachoeiro de Itapemirim, estava de folga, em deslocamento para tirar o plantão de escala de serviços, quando viu Antônio andando em estado debilitado, desorientado, sujo e sofrido.
Ramirez colocou Antônio em seu veículo particular e o levou até a Base da GCM-CI (bairro Aquidaban). Lá, ficou aguardando o resgate da Guarda Municipal de Cachoeiro.
Antônio comeu, tomou água, ganhou um chinelo e foi devolvido aos seus familiares. “Esse agente nos deu toda atenção e nos comunicou que meu irmão foi visto às margens da BR indo para Itaipava. Nos mostrou fotos dele para a identificação. Depois o deixou na sede da GCM de Cachoeiro e agora meu irmão está com a gente.”
Edilson disse que esta não é a primeira vez que o irmão passa mal e é socorrido pelo Samu, mas é a primeira vez que foi transferido e a primeira vez que fugiu de um hospital.
“Agora vamos em busca de tratamento e internação porque ele praticamente não responde mais por si mesmo, entretanto não temos condições de pagar uma clínica particular e ele precisa de um psicólogo para entender e aceitar a internação”, diz o irmão preocupado.
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