A partir desta segunda-feira (22), policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas vão ser imunizados dentro da Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza.
No Espírito Santo, esse público soma um total de 16.982 profissionais. Eles foram inseridos no grupo prioritário por orientação da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI).
De acordo com a CGPNI, esses profissionais são expostos em atividades de risco, em locais de aglomerações, um dos principais fatores de propagação do vírus da influenza.
Para garantir essa ampliação, o Ministério da Saúde está adquirindo mais 1 milhão de doses da vacina. O número de vacinas que serão disponibilizados para o Estado para garantir a vacinação ainda não foi informado, mas de acordo com a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações, Danielle Grillo, a quantidade será suficiente para vacinar 100% desse público.
A imunização para os militares também será realizada nos postos de vacinação em todo Estado. Para isso, basta apresentar um documento que comprove a condição de policial civil ou militar na ativa e estar na faixa etária até 59 anos.
Sintomas da gripe
Os sintomas da gripe são agudos, ou seja, surgem de repente. A pessoa começa a se sentir mal, logo vem a dor de garganta, muita dor no corpo, febre alta prolongada e tosse. Muitos sintomas da gripe são semelhantes ao do resfriado, que também causa tosse e coriza, apesar do paciente não ficar tão prostrado e às vezes nem apresentar febre.
Em alguns casos, a infecção pelo vírus influenza pode evoluir para um quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), em que o paciente apresenta sintomas gripais associados a uma forte dificuldade de respirar.
Público-alvo
– Pessoas com 60 anos ou mais de idade;
– Crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 6 anos de idade (até 5 anos, 11 meses e 29 dias);
– Gestantes;
– Puérperas (até 45 dias após o parto);
– Trabalhadores da saúde;
– Professores das escolas públicas e privadas;
– Povos indígenas;
– Portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;
– Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;
– População privada de liberdade;
– Funcionários do sistema prisional;
– Policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas.
Casos
Em 2017, foram registrados no Estado 66 casos de SRAG, mas nenhum caso por influenza A (H1N1), sendo 54 casos por influenza A (H3N2), um caso por influenza A (não subtipado) e 11 casos por influenza B. Destes casos, oito evoluíram para óbito.
Já em 2018, foram 160 casos confirmados de SRAG, sendo 106 por influenza A (H1N1), 46 por influenza A (H3N2), oito por influenza B. O número de óbitos neste ano foi 22.
Em 2019, foram 16 casos confirmados de SRAG, sendo 12 por influenza A (H3N2), quatro por influenza B, resultando em um óbito.