Por que Cachoeiro está entre as 100 melhores cidades do País para se investir?

Pela primeira vez, Cachoeiro de Itapemirim apareceu no ranking das 100 cidades brasileiras mais promissoras para negócios. A relação foi publicada pela Revista Exame e baseada nos dados da consultoria Urban Systems, que faz o relatório desde 2014.

Entre as 100 cidades, Cachoeiro ficou na 63ª posição. No Espírito Santo, o município perdeu apenas para Vitória, que ficou em primeiro lugar. Outra cidade capixaba no ranking foi Colatina, na 87ª posição.

“É um resultado muito importante. A presença no ranking garante uma visibilidade inédita ao potencial do município no cenário nacional”, comemorou o prefeito Victor Coelho.

Victor disse ainda que o município trabalhar para atrair cada vez mais investidores, com ações na área da educação, saúde, saneamento, infraestrutura e incentivos a abertura de empresas com a expectativa de avançar mais nos próximos rankings.

O secretário da Fazenda, Rogelio Pegoretti, aponta alguns dos motivos que colocaram a cidade no ranking.

Potencialidades

Do ponto de vista econômico, explicou Rogelio, Cachoeiro representa ótima oportunidade de investimento por ser cidade polo na Região Sul.

“Além de possuir cerca de 210 mil habitantes, a população que vive ao redor do polo, a um raio de 100 km, estimamos que chegue a 800 mil pessoas”, explicou.

Outro destaque é a força que Cachoeiro tem na produção de rochas ornamentais que também estimula a indústria metal mecânica. Rogelio também destaca a potencialidade na área agrícola.

Localização

Do ponto de vista geográfico, o secretário ressalta que o município é privilegiado por se encontrar próximo da divisa com o Rio de Janeiro e equidistante com cidades como Campos dos Goytacazes (RJ) e Vitória, além das proximidades da BR 101 e de acesso fácil a Belo Horizonte (MG).

Incentivos

Por fim, explicou Rogelio, nos últimos anos a atual gestão incentivou a criação de ambiente de negócios, com a desburocratização, a simplificação de procedimentos e a padronização das atividades, facilitando a abertura de empresas.

Como exemplo, ele ressaltou a revisão no Código Tributário que permitiu a abertura de mais de uma empresa por imóvel.

“Em alguns processos de abertura era exigido que o fiscal fosse previamente fazer a vistoria. Agora, deixamos a vistoria a posteriori, por amostragem e adotamos o princípio de boa fé, na perspectiva que o contribuinte está dizendo a verdade”, explicou.

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