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ILustração: Getty Images

Varíola dos macacos. Saiba o que são verdades e o que são mentiras sobre a doença

redacao
Redação Dia a Dia

Para os que pensam que a varíola dos macacos é uma doença nova, é bom esclarecer que ela foi identificada pela primeira vez em 1958 em um macaco, o que originou o nome.

A primeira infecção em um ser humano foi em 1970 na Rebública Democrática do Congo, no continente africano. A vítima foi uma criança.

A doença causada pelo vírus Monkeypox tem sintomas parecidos aos da varíola comum, porém menos graves, esclarece a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo o órgão, a varíola dos macacos infectou pessoas em todos os continentes. Mas o quê exatamente é verdade e o que é mito sobre essa doença que matou o primeiro brasileiro no último dia 29 de julho?

Com informações do MS e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), vamos responder a alguns questionamentos.

 

MENTIRAS

Varíola dos macacos X Covid-19

A transmissão dessas doenças virais não acontecem da mesma forma. A varíola dos macacos é trnasmitida por meio do contato próximo com lesões na pele, secreções respiratórias ou por objetos pessoais contaminados, como roupas de cama e de banho.

A Covid-19 é transmitida principalmente pelo contato, por gotículas ou por aerossol. A OMS esclarece que a transmissão da varíola por partículas respiratórias por gotículas geralmente requer contato pessoal prolongado.

Então o risco maior é para profissionais de saúde, membros da família e outros contatos próximos de pessoas infectadas. O feto também pode ser contaminado pela placenta da mãe durante o parto ou logo após o nascimento.

 

Afeta apenas gays e bissexuais

Isto é mito, já que a varíola dos macacos afeta qualquer pessoa, independente da orientação sexual. Segundo a OMS, a maioria dos casos notificados até agora foi identificada por meio de serviços de saúde sexual ou de unidades de saúde primária ou secundária, envolvendo principalmente, mas não exclusivamente, homens que fazem sexo com homens.

 

Macacos transmitem a doença

A varíola dos macacos é considerada uma zoonose, doença viral transmitida aos seres humanos a partir de animais, mas macacos não estão associados ao surto atual que atinge múltiplos países.

A OMS esclarece que o contato com animais vivos ou mortos, através da caça e do consumo, são fatores de risco conhecido, mas que não é possível apontar o reservatório animal que transmite a doença.

 

Vacina para todos

A OMS só recomenda a vacinação contra a varíola para grupos prioritários: profissionais de saúde em risco, equipes de laboratório que atuam com ortopoxvírus, especialistas em análises clínicas que realizam diagnóstico para a doença, pessoas que tiveram contato com casos confirmados, além daqueles com múltiplos parceiros sexuais.

Contudo a OMS enfatiza que a vacinação em massa não é necessária nem recomendada para varíola no momento. Para pessoas que tiveram contato com casos confirmados da doença, a OMS recomenda a vacinação, como profilaxia pós-exposição (PEP), com uma vacina de segunda ou terceira geração.

Recomenda que a vacina seja aplicada preferencialmente dentro de quatro dias após a primeira exposição para prevenir o início da doença.

 

VERDADES

Varíola dos macacos X baixa letalidade

A varíola dos macacos tem um grupo de vírus da África Ocidental e outro da Bacia do Congo (África Central). As infecções humanas com o tipo de vírus da África Ocidental parecem causar doenças menos graves se comparadas ao grupo viral da Bacia do Congo. A taxa de mortalidade ´é de 3,6% em comparação aos 10% para o da Bacia do Congo. Apesar da baixa letalidade, a doença pode ser muito dolorosa e desconfortável.

 

Incubação

A incubação do vírus se dá geralmente entre 6 a 13 dias, variando também de 5 a 21 dias. Os sinais e sintomas da doença podem durar entre duas e quatro semanas.

 

Sintomas

Começa, na maior parte dos casos, com uma febre súbita, forte e intensa. Outros sintomas são as dores de cabeça, náusea, exaustão, cansaço e fundamentalmente o aparecimento de gânglios (inchaços popularmente conhecidos como “ínguas”), que podem acontecer tanto na região do pescoço, na região axilar, como na região genital.

As erupções na pele  acontecem na forma de bolhas ou lesões que aparecem em diversas partes do corpo. Genitália, boca, olhos, pés, mãos e rosto podem ser afetados.

 

Novo surto X Sintomas novos

Segundo a OMS os sintomas atuais têm sido atípicos se comparados com o que existe documentado sobre a doença.

O órgão diz que muitas áreas recentemente afetadas não estão apresentando o quadro clínico descrito classicamente para varíola (febre, linfonodos inchados, seguido de erupção cutânea).

Os sintomas atípicos são que alguns pacientes apresentam apenas uma lesão, outros nenhuma, mas têm dor anal e sangramentos.

Já outros apresentam lesões restritas ao ânus e área genital, que não se espalha, Alguns tem lesões que surgem em estágios diferentes de desenvolvimento. E finalmente, outros apresentam lesões antes de outros sintomas, como febre e mal-estar.

 

Vacina contra a varíola comum protege contra a varíola dos macacos

A vacinação contra a varíola comum é cerca de 85% eficaz na prevenção da varíola dos macacos, segundo a OMS. Isto indica que a imunização prévia pode resultar em doença mais leve, segundo os estudos realizados.

Mas é preciso deixar claro um ponto importante: a OMS não recomenda a vacinação em massa da população como medida de combate à varíola dos macacos.

No entanto, orienta a vacinação direcionada para pessoas expostas a alguém com a doença e para aqueles com alto risco de infecção.

 

Doença apresenta mais risco para algumas pessoas

Quem tiver contato físico próximo com alguém que tenha sintomas de varíola dos macacos ou com um animal com o vírus corre o maior risco de infecção. As pessoas vacinadas contra a varíola apresentam proteção contra a infecção por monkeypox.

Recém-nascidos, crianças e pessoas com deficiências imunológicas podem estar em risco de sintomas mais graves e de morte por varíola dos macacos. Os profissionais de saúde também estão em maior risco devido ao aumento da exposição ao vírus.

 

Número divulgado de casos pode ser menor do que os existentes

A OMS estima que o número real de casos da doença no mundo esteja subestimado, em parte devido à falta de reconhecimento clínico precoce.

Segundo o órgão porque os mecanismos de vigilância são limitados em muitos países para uma doença anteriormente “desconhecida” para a maioria dos sistemas de saúde.

As infecções associadas aos cuidados de saúde não podem ser descartadas (embora desconhecidas até o momento no surto atual).

A OMS alerta ainda que existe um potencial de aumento do impacto na saúde com disseminação mais ampla em grupos vulneráveis.

 

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