Caminhoneiros e empresários do setor de rochas estão na expectativa para que um dos maiores impasses da atividade seja resolvido ainda neste mês: a falta de uniformização na inspeção do transporte de pedras.
No próximo dia 19, líderes do segmento têm uma reunião marcada em Brasília com representantes do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) para discutir as regras em vigor, alvo de reclamações de condutores e patrões e motivo da greve deflagrada pelos motoristas no mês de agosto nas estradas do Sul do Estado e demais regiões.
Os transportadores reivindicam que a amarração das rochas nas carretas siga regras claras, além de uma definição para a forma correta de travamento dos cavaletes e liberação de licença para a utilização de nove eixos.
Em nota, o Sindicato da Indústria de Rochas Ornamentais Cal e Calcários do Estado do Espírito Santo
(Sindirochas) informou, na última segunda-feira (9), que espera no encontro a aprovação da alteração da atual Resolução 354/2010, “fruto de um requerimento protocolado pela entidade patronal e por outras em novembro de 2017”. Desde então, complementa a instituição, o assunto vem sendo acompanhado e, inclusive, já passou pela câmara temática de pautas veiculares e em outros órgãos de apoio vinculados ao Contran.
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O Sindirochas acrescenta que a “atualização à norma vigente, ajustando procedimentos operacionais e técnicos, é tão ou mais seguro que o procedimento atual”.
O porta-voz dos caminhoneiros, Alan Dias Parada, ressalta que está esperando a decisão entre os proprietários das pedreiras e o Contran.
“A resolução agora deve vir mais detalhada sobre a colocação da madeira, sobre a amarração, sobre os nove eixos. A categoria resolveu esperar [os motoristas estavam ameaçando fazer nova greve se não houve “padronização na fiscalização”].
