O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo (CBMES) realizou, na noite da última quinta-feira (17), a formatura da turma de alunos soldados de 2019..
Devido à pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), o curso se estendeu por um ano e quatro meses, sendo algumas disciplinas suspensas durante determinados períodos, de forma a prevenir o contágio dos alunos.
A grade curricular contou com disciplinas como combate a incêndios urbanos e flore Ao todo, 146 novos soldados passarão a atuar nas unidades da Corporação em todo o Espírito Santo, já reforçando o efetivo para a Operação Verão 2020/21stais, salvamento em altura, atendimento pré-hospitalar, resgate em regiões alagadiças, corte de árvores em risco, salvamento aquático e mergulho, atendimento a ocorrências envolvendo produtos perigosos e ações de defesa civil.
Os futuros soldados integrarão todas as unidades contempladas no Plano de Expansão do Corpo de Bombeiros, tanto da Grande Vitória quanto no interior, no escopo das ações de reestruturação das instituições da Segurança Pública, que integram o Programa Estado Presente em Defesa da Vida.
“Quem entra numa corporação militar como essa fez uma escolha. É diferente você ser um servidor civil e ser um servidor militar, que carrega junto a hierarquia, disciplina e o compromisso de defesa da nossa Nação e do nosso Estado. Os bombeiros também carregam consigo a defesa da vida”, disse o governador Renato Casagrande.
Profissão
A profissão de bombeiro é antiga no País. Em 2 de julho de 1856, o Imperador Dom Pedro II assinou o Decreto Imperial nº 1.775, que regulamentava, pela primeira vez no Brasil, o serviço de extinção de incêndios. Desde então, muitas vidas foram salvas.
No Espírito Santo a profissão foi regulamentada em 26 de dezembro de 1912, por meio da Lei nº 874. Na ocasião foi criada oficialmente pelo então presidente do Estado do Espírito Santo, Marcondes Alves de Souza, com um efetivo de 13 integrantes. A data de comemoração ao Dia Nacional dos Bombeiros foi instituída pelo Decreto n.º 35.309, de 02 de abril de 1954, do então presidente da República Getúlio Vargas.
A Corporação ficou ligada à Polícia Militar até 25 de agosto de 1997, quando foi desvinculada com efetivo de aproximadamente 500 homens, com incremento na implantação de unidades em São Mateus, Guarapari e Serra.