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Foto: Polícia Civil

Empresas vendiam peças de carros roubados de R$ 20 mil por R$ 2 mil

Lilia-barros-05-09-2023
Lilia Barros

Uma operação da Polícia Civil, por meio da Divisão Especializada de Furto e Roubo de Veículos, resultou na prisão de quatro suspeitos envolvidos em uma organização criminosa que vendia peças roubadas de veículos.

A ação ocorreu na manhã desta terça-feira (10), quando foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, sendo quatro em residências e quatro em ferros-velhos, cujos proprietários estariam envolvidos na comercialização de diversas peças de veículos automotores.

A ação batizada de “Operação Sarcina” desarticulou a quadrilha especializada em peças com restrição de furto e roubo e com sinais característicos adulterados.

De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, em um dos ferros-velhos foram encontrados itens de segurança proibidos para venda.

“Foi um ano de investigação para chegar a essas pessoas; são empresas legalizadas que trabalhavam de forma desonesta. Combatemos o crime de receptação que inibe o crime de furto; só no ano passado o Espírito Santo reduziu esses crimes em 12% ao passo que o Brasil aumentou 20%. Nesta operação muito bem organizada pela Delegacia de Furtos e Robos de Veículos, recuperamos peças e efetuamos quatro prisões”, disse o delegado.

Combinado com assaltantes

O titular da Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos, delegado Luiz Gustavo Ximenes, explicou que um conjunto de informações obtidas pelo serviço de inteligência da Polícia Civil, em parceria com o Ministério Público e o Poder Judiciário, foram suficientes para dar início às investigações contra a organização criminosa que burlava o sistema para vender as peças roubadas.

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“As empresas eram regularizadas mas vendiam kits com peças irregulares misturadas com as peças regulares. Os donos de ferros velhos combinavam os roubos com os criminosos especificando o tipo de veículo que queriam. Em seguida, os carros eram cortados e as peças embaladas em pacotes e colocadas no mercado para circulação com valores bem abaixo do que valiam. Uma peça que custa R$ 20 mil, por exemplo, era vendida por cerca de R$ 2 mil”, relatou Ximenes.

Durante a operação, os policiais chegaram a pegar um carro no momento em que estava sendo cortado e encontraram um aparelho que faz o corte do sinal do rastreador. Esse aparelho conhecido como “capetinha”, serve para bloquear sinais de celular, de GPS, e de carros que possuem rastreadores.

” O receptador do roubo é quem fomenta o crime pois faz a encomenda e vendia para pessoas que muitas vezes compravam de boa fé. A fiscalização sempre foi feita em ferros-velhos clandestinos mas desta vez foi para coibir as empresas que têm autorização para funcionar, mas que agrupavam peças lícitas com as ilícitas”, disse o delegado.

Foto: Polícia Civil

Fotos: Polícia Civil

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