Calébio Guedes Morisco, 34 anos, morreu após sofrer muitas perfurações por arma de fogo. O número de tiros só será conhecido após a realização da perícia, mas 42 cápsulas foram recolhidas no local do crime (por populares, que violaram o local do crime e inviabilizaram o trabalho da perícia).
A polícia foi comunicada pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Marataízes da chegada de uma vítima fatal com múltiplos ferimentos a balas na manhã de segunda-feira (16).
Segundo informações policiais, as investigações apontaram que há cerca de 20 dias Calébio teria se envolvido em um desentendimento com um homem não identificado, que o ameaçou.
A mulher testemunhou o momento em que o marido foi alvejado pelos tiros. Ela relatou que estava em casa com os dois filhos menores quando o esposo foi ao lado de fora para ligar a bomba de água.
Foi nesse momento em que ela ouviu o barulho dos tiros, mas supôs que eram bombinhas. Quando saiu para ver o que estava acontecendo, o marido já estava ferido e caído no chão, e cerca de cinco homens encapuzados continuavam atirando contra ele.
Ao vê-la os atiradores efetuaram disparos em sua direção e mandaram que fosse para dentro de casa. Quando percebeu que estava tudo em silêncio do lado de fora, a mulher conta que saiu e pediu ajuda aos vizinhos para socorrer o marido.
A viúva foi acompanhada pela Polícia Militar até o bairro Maraguá, em Itapemirim, local do crime, e percebeu que o local havia sido violado por populares, que recolheram as 42 cápsulas de calibre 9mm, que foram entregues na Delegacia de Itapemirim juntamente com a ocorrência policial.
Alguns moradores, que não quiseram se identificar, disseram ter visto um veículo de cor azul saindo da região após o crime, tomando a direção da Praia de Itaoca, e também que o homem vinha sendo ameaçado de morte traficantes de Itaipava.
O corpo foi encaminhado ao Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro para perícia e liberação para a família.