O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) denunciou uma mulher e um homem pelo homicídio do marido dela, por asfixia. Na avaliação dos promotores, a vítima Alexandro Fim, 34, não teve chance de se defender.
A mulher está presa no Centro Prisional Feminino de Cachoeiro de Itapemirim (CPFCI) e o homem no Centro de Detenção Provisória de Cachoeiro de Itapemirim (CDPCI), respectivamente.
Os denunciados, na avaliação do Ministério Público, mataram a vítima para assegurar a continuidade do relacionamento extraconjugal entre eles e para que pudessem se apropriar do patrimônio da vítima.
O MPES requer que eles sejam submetidos a julgamento perante o Tribunal do Júri e condenados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e fraude processual.
Além das condenações, o Ministério Público requer que a sentença estabeleça valor mínimo para reparação dos danos causados aos familiares da vítima.
Consta nos autos que, na noite do crime, a mulher e o marido dela estavam na cozinha. A esposa abraçou o marido e segurou seus braços, para distrair atenção dele. Nesse momento, o acusado, que estava escondido, agarrou a vítima pelas costas e a asfixiou até a morte.
Após o homicídio, os dois acusados teriam escondido alguns objetos da casa no forro de gesso da residência, para simular um crime de latrocínio.
Mais tarde, o homem trancou a porta do quarto da mulher com ela e a filha, de 2 anos, no interior. Por volta das 2 horas, a denunciada ligou para os pais informando a versão fantasiosa de latrocínio.
Para o Ministério Público, o homicídio foi praticado por recurso que impediu a defesa da vítima, que estava sob efeito de remédios controlados, dificultando ainda mais qualquer resistência ao ataque.