A Prefeitura de Cachoeiro divulgou que em 2021 foram registrados 137 casos de dengue no município, contra 3.065 em 2020, uma queda de 95,43%. Já os casos de chikungunya caíram de 1.975 para 31 (-98,43%) e os de zika de 36 para apenas um (-97,22%) no mesmo período.
Noventa e quatro agentes de combate a endemias atuaram no combate do Aedes aegypti, num trabalho de aprimoramento promovido pela Vigilância Ambiental, vinculada à Secretaria Municipal de Saúde (Semus), que agregou 30 novos agentes atuando em Cachoeiro.
Isso contribuiu para incrementar a rotina de visitas a residências, para eliminar focos de reprodução do mosquito. Por causa da pandemia, as visitas estavam ocorrendo de forma peridomiciliar (no entorno das residências), mas, em novembro, retornaram para o formato domiciliar, em que o agente entra no domicílio e dialoga com os moradores (mantendo todos os protocolos sanitários).
Além disso, seis servidores com bomba costal percorrem, diariamente, bairros e distritos para aplicação espacial de inseticida, de acordo com o número de notificações em cada local do município.
“O trabalho do poder público é fundamental para o combate a doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, mas é muito importante que cada cidadão faça a sua parte, dando o devido tratamento a recipientes com acúmulo de água parada, dentre outros focos de reprodução do mosquito”, ressalta o secretário municipal de Saúde, Alex Wingler.
Fumacê
Por causa de seus efeitos nocivos ao meio ambiente, o conhecido fumacê só pode ser usado em casos específicos, como em situações de epidemia de doenças causadas pelo Aedes aegypti. Para o combate ao pernilongo culex, que provoca incômodo na população, a Vigilância Ambiental desenvolve um trabalho com aplicação de larvicida biológico, para eliminar as larvas do mosquito.
Também está sendo providenciada a aquisição de um óleo vegetal com inseticida específico para combater o culex a partir de pulverização.