O Dia de Combate à Poluição, comemorado neste domingo (14) reforça a necessidade de cada vez mais ações de conscientização e de políticas voltadas para a preservação do meio ambiente.
Nesse cenário, Cachoeiro é uma das cidades que avançou e teve a realidade transformada a partir da concessão dos serviços de água e esgoto à iniciativa privada em 1998, hoje sob responsabilidade da BRK.
A poluição da água, do solo e do ar é um problema mundial, afetando a qualidade de vida e a saúde de milhões de pessoas em todo o planeta, e promover a despoluição dos rios é garantir qualidade de vida.
O passado de pesca predatória no Rio Itapemirim, que cerca a cidade, o desmatamento, a erosão e o assoreamento, acompanhados de inexpressivas iniciativas de saneamento básico, deram lugar a investimentos que levaram água de qualidade a 99,60% dos imóveis da área urbana de Cachoeiro.
Com a modernização de toda a estrutura operacional, hoje o município dispõe de uma reservação de mais de 20 milhões de litros de água tratada para consumo humano.
Ao mesmo tempo, o rio deixou de receber 21 milhões de litros de esgoto por dia. São, ao todo, 11 Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), compreendendo a sede e todos os distritos operados pela concessionária, além de mais de 260 quilômetros de redes coletoras, coletores-tronco e interceptores, que foram construídos durante o período da concessão.
O gerente operacional da BRK em Cachoeiro, Jocimar de Assis Alves, ressalta que a concessionária tem estendido os investimentos para comunidades mais distantes da sede de Cachoeiro, com ampliação e modernização das redes de esgoto.
“O município está entre as referências no país quando o assunto é esgotamento sanitário, com um índice de coleta e tratamento de esgoto que chega a 98,15%. Quanto mais pessoas forem beneficiadas com o serviço, melhor será a manutenção do saneamento dos córregos”, afirma.
Os investimentos no sistema de esgotamento sanitário na região contribuíram ainda para o retorno de espécies de fauna nativa para o Rio Itapemirim e os córregos que atravessam a cidade e seus distritos e o aparecimento de novas espécies.
Peixes como pirarucu, carás, cascudos, bagres e piabas, camarão, lagosta e lontras agora são vistos no local, assim como o biguá, ave que só sobrevive em ambientes limpos e com vida aquática.
Morador de Cachoeiro, Pedro Santanna Gomes Filho, de 52 anos, acompanhou a mudança no rio nos últimos anos. Há mais de 40 anos ele utiliza o Rio Itapemirim para pescar.
“Antes, a água era muito poluída, amarelada. Algumas espécies de peixe até existiam nessa época, mas tinha dificuldade de vender o que pescava porque o rio era realmente esgoto puro. As pessoas ficavam desconfiadas e com receio de comprar. Agora vemos um rio muito mais limpo. A situação melhorou com o trabalho que vem sendo realizado pela BRK. O visual ficou mais bonito. O rio é o cartão-postal da nossa cidade”, diz orgulhoso.
Parcerias em programas ambientais
Para contribuir de forma contínua com a conscientização da população sobre a importância do saneamento para a saúde e promover hábitos sustentáveis, a empresa também realiza campanhas educativas e programas socioambientais.
Uma parceria da BRK com a Floresta Nacional de Pacotuba (Flona) no Programa Sementes de Pacotuba, unidade de conservação da Mata Atlântica na região Sul do Espírito Santo, criou um banco de oferta de sementes florestais de espécies nativas visando à recuperação de áreas degradadas na região.
Por meio da iniciativa, foram identificadas e marcadas 450 árvores matrizes de diversas espécies. Outro projeto, o Rio Vida Florescer, recuperou mais de 30 hectares de área, com o plantio de mudas de árvores nativas em regiões importantes para a recarga das águas do Rio Itapemirim.
Atualmente, por meio do Programa Cuidar Mais, a BRK também desenvolve ações de sensibilização em escolas municipais de Cachoeiro, a fim de despertar os estudantes e seus familiares para a importância do saneamento ambiental e a sua relação com a saúde.
“Para que possamos oferecer um serviço eficiente à população, é importante que tenhamos a ajuda das pessoas. É necessário um esforço coletivo, de modo a disseminar o comportamento sustentável, o respeito ao meio ambiente, o descarte correto dos resíduos e o uso consciente dos recursos naturais”, completa Jocimar de Assis Alves.