O recesso de final de ano se aproxima e as famílias costumam sair para viajar, levando consigo seus animais de estimação. Porém, é importante tomar alguns cuidados para garantir que a trajeto seja seguro para os animais e tutores.
“É preciso fazer uma avaliação do animal com um médico veterinário para definir se ele está em boas condições de saúde para viajar e se irá precisar de alguma medicação”, alertou o professor do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Pitágoras, Juarez Junior.
Ele recomenda outros cuidados: “É importante levar itens que vão tornar o local de destino mais parecido com o seu lar, como cama, cobertor, brinquedos, tigelas de comida e água. Não é recomendado alterar a alimentação habitual e os petiscos”.
Além disso, explicou, os tutores devem ter em mãos o atestado sanitário do seu bicho de estimação, certificante de que o animal está em boas condições de saúde e atende às medidas definidas pelos órgãos públicos. A documentação é imprescindível até mesmo para trajetos feitos em veículo próprio.
Em caso de viagem internacional, o comprovante de chipagem também é necessário.
“Na hora de viajar verifique se a carteira de vacinação está atualizada e leve junto acessórios essenciais e coleira com plaquinha de identificação do animal, e não se esqueça de verificar se o local em que irá se hospedar aceita pets”, lembra.
Caixa de transporte
Além de ser uma exigência em companhias rodoviárias e aéreas, uma viagem de carro se torna mais segura quando o pet está acomodado em uma caixa de transporte confortável. O Código de Trânsito Brasileiro não permite que animais fiquem entre as pernas do passageiro ou nos bancos de veículos, assim como em caçambas de pick-ups e caminhonetes.
Juarez indica que o trajeto deve conter paradas planejadas, para que os seus bichinhos possam fazer suas necessidades (urinar e defecar) e tomar água.
“O planejamento é fundamental para uma viagem tranquila. Mesmo que o pet já esteja acostumado com trajetos mais longos, é essencial realizar paradas no mínimo a cada duas horas”, indica o professor.
Segundo o professor, o ideal é que os animais parem de se alimentar três horas antes da partida. “Não é recomendado alimentar o animal durante as paradas, já que ele pode sofrer com enjoos logo em seguida. Além disso, é obrigatório o uso de caixas de transporte e cinto de segurança”, completa.