Ele é um terror e se espalha cada vez mais pelo Brasil. Transmissor de várias doenças diferentes, o mosquito Aedes aegypti consegue ser hospedeiro de diversos tipos de vírus que ameaçam e debilitam a saúde humana.
Apesar das formas de se livrar de seus criadouros serem simples e fáceis de serem executadas, o descuido da população como um todo o torna um dos principais desafios do país quando se trata de saúde pública e saneamento básico.
Dengue, zika e chikungunya. Essas doenças em época de altas temperaturas do verão, aumentam porque o Aedes aegypti encontra condições ideais para sua reprodução.
Nesse cenário, a participação ativa e consciente da população, junto às ações do poder público, é um fator determinante no combate à propagação de doenças como
Para a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) de Cachoeiro, a recepção dos agentes de endemias em domicílios assume um papel fundamental, tornando-se uma peça-chave nesse esforço coletivo para evitar a proliferação do mosquito.
Medo de receber os agentes em casa
Segundo a pasta, os agentes, com frequência, encontram dificuldades para efetivar as visitas domiciliares, que consistem em ações de vistorias para eliminação de larvas e possíveis criadouros do Aedes aegypti.
Se o motivo para não permitir o acesso é insegurança ou desconfiança, a Semus lembra aos moradores que os agentes de endemias sempre trajam uniformes e acessórios com o brasão da Prefeitura de Cachoeiro, em destaque, para facilitar a identificação.
Quanto aos imóveis fechados, caso o morador tenha se ausentado de casa por longo período, em função das férias, por exemplo, a recomendação é a de que a visita dos agentes seja solicitada por meio da Ouvidoria Geral do Município: telefone 156 e demais canais, como o WhatsApp (98814-3357) e o aplicativo Todos Juntos.
Principais ações realizadas pelos agentes de endemias:
Vistorias Domiciliares: os agentes realizam visitas às residências para identificar possíveis criadouros do Aedes aegypti. Durante essas vistorias, eles verificam áreas propensas ao acúmulo de água parada, como vasos, recipientes, calhas e outros locais, realizando a eliminação ou tratamento adequado.
Orientações à Comunidade: Além da inspeção física, os agentes fornecem orientações educativas aos moradores. Informam sobre práticas preventivas, esclarecem dúvidas e promovem a conscientização sobre a importância de medidas simples para evitar a proliferação do mosquito.
Tratamento de Focos: Quando identificam criadouros do mosquito, os agentes aplicam larvicidas para eliminar as larvas, interrompendo o ciclo de desenvolvimento do Aedes aegypti.
Monitoramento Epidemiológico: Os agentes mantêm registros detalhados das áreas visitadas, permitindo o monitoramento epidemiológico e a identificação de regiões com maior incidência de casos, direcionando estratégias específicas.
Atuação em Epidemias: Em situações de surto ou epidemia, os agentes intensificam suas ações, ampliando as visitas e a conscientização para conter, rapidamente, a propagação das doenças.