Durante a sessão da Câmara Municipal de Cachoeiro nesta terça-feira (20), o vereador Junior Corrêa (PL) confirmou sua decisão de largar a política, porém manifestou que permanecerá no cargo até o fim do mandato, em respeito ao regimento interno da Casa e aos 2.519 votos que recebeu nas últimas eleições.
Veja o trecho da sessão em que o vereador se pronuncia:
A decisão de Junior Corrêa de permanecer como vereador até o final do mandato não surpreendeu nossa reportagem, uma vez que na sexta-feira (16), em entrevista ao portal Dia a Dia, o vereador já tinha sinalizado a possibilidade de continuar no cargo eletivo até o final do ano.
Na ocasião, ao ser questionado sobre seu próximo passo, Corrêa confirmou seu chamado ao sacerdócio, mas ponderou quando o assunto foi renunciar ou concluir seu mandato de vereador, antes de abandonar a vida pública e se tornar padre.
“Ainda não fui para o seminário, eu primeiro vou terminar o meu mandato, vou parar de fazer as coisas igual todo político faz, ou seja, ficar pensando na próxima eleição, não quero ter essa vida pensando no futuro, quero viver pensando no Senhor e na minha vida agora. Eu só posso dizer que agora eu vou terminar o meu mandato. Depois, eu pretendo ser padre religioso e vou procurar uma congregação, uma ordem que eu me encontre no carisma e vou dar prosseguimento, mas por enquanto o meu caminho é terminar o mandato. Posso me licenciar, mas nesse caso vou acompanhar o mandato do meu suplente até o dia 31 de dezembro”, disse o vereador em entrevista no dia 16 de fevereiro.
Na semana passada, Junior Corrêa, que era um dos favoritos na corrida eleitoral rumo à Prefeitura de Cachoeiro, surpreendeu o mundo político ao anunciar que renunciaria à carreira pública para se dedicar à vida religiosa, como padre.
Durante a sessão desta terça-feira (20), o presidente do Legislativo Municipal, Brás Zagotto, incentivou Júnior Corrêa, a permanecer no cargo e obteve resposta positiva.
“Eu pensei em me licenciar para o meu suplente assumir, já que não vou seguir a carreira política, mas como vi que havia um impeditivo legal no Regimento Interno da Casa, decidi permanecer. E também para honrar os 2.519 votos que tive em 2020”, garantiu o vereador.
Confira a entrevista completa Aqui.